Fuga vs Real
Quando começas a preferir a fuga ao real, já tens um problema...
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Quando começas a preferir a fuga ao real, já tens um problema...
Sempre fui da opinião de que a felicidade é um estado de espírito e não um objectivo de vida. Aqui vos deixo um excerto de um livro que transmite a mesma ideia. “Depressa se tornou evidente que a felicidade não deve ser em si uma meta de vida. Deve fazer parte da viagem (...) quando deixamos tudo em espera para perseguir a única coisa que julgamos que nos vai trazer felicidade, tornamo-nos infelizes até lá chegar e quando lá chegamos, corremos o risco de descobrir que aquilo que queríamos não nos fez tão felizes como esperávamos. Ou pior, que nos esquecemos completamente de como ser felizes.” - Dorothy Koomson em o outro amor da vida dele
Isto é para todos aqueles que, tal como eu, aparentam estar sempre bem e com um sorriso na cara, escondendo o que realmente estamos a sentir. Muitas vezes estamos um caos cá dentro, mas pomos isso de parte para poder ouvir os outros.
Este verão estive em Roma 4 dias e tenho vos a dizer que é um sitio espectacular! Tirando o calor insuportável que já se fazia sentir no inicio de Junho, foi uma viagem 5 estrelas.
O bom de Roma é que se consegue visitar a maior parte das coisas a pé, sem se ter de recorrer aos turistic bus. Para quem gosta de caminhar, os percursos até se fazem bem a pé.
Não vou aqui colocar uma lista dos pontos turísticos a visitar porque o que não falta por aí são páginas com roteiros. Mas tenho vos a dizer que consegui visitar a maior parte e adorei. Ter em atenção que Roma está sempre à pinha de turistas! Nunca tinha visto tal coisa.
Por ser uma cidade com muito turismo, os restaurantes aproveitam-se. É preciso escolher bem os sítios onde comer. Preferi comer longe das atracções turísticas porque esses restaurantes, para além de serem caros, a comida não é nada de especial. eles apresentam-nos pratos que poderíamos ter sido nós a cozinhá-los em casa (e eu não sou uma grande cozinheira).
Adorei o ambiente, Roma é o ponto onde o antigamente e o moderno se cruzam. A cidade tem imensos monumentos do tempo dos imperadores, mas ao mesmo tempo é uma cidade cheia de vida. Os italianos tem um estilo de vida muito à vontade e uma mente mais aberta que nós.
Uma viagem que não me importava de repetir, talvez quem sabe um dia mais tarde!
Continuamos a viver numa sociedade em que a mulher não se pode comportar da mesma forma que o homem, apesar de ambos terem as mesmas necessidades. E apercebemo-nos de como isso continua presente na nossa sociedade quando um juiz decide não acusar um homem que espancou a mulher quando descobriu que esta tinha um amante.
Acham que esta decisão é apropriada? Todos temos opiniões diferentes, mas quem decide o que é ou não normal nestas situações?
Voltamos à eterna questão... um homem pode cometer adultério e estar com várias mulheres que é considerado um garanhão, mas a mulher quando faz o mesmo é logo criticada e julgada pela sociedade. Porque é que continuamos a pensar desta forma?
A mulher não pode trair que o homem fica ofendido, então e quando a situação é ao contrário? E quando na relação é o homem que trai? A mulher tem de aceitar este comportamento como natural?
A traição pode não significar nada, como pode ter muito significado. Os homens vão atrás do desejo sexual, da emoção física. Já as mulheres fazem-no porque falta alguma coisa na relação. Os homens são capazes de manter uma relação sem qualquer significado emocional, a não ser o de puro prazer e satisfação. Pelo contrário, é muito difícil para as mulheres ter relações sexuais com alguém e não criar uma ligação emocional.
Quando a outra pessoa da relação descobre só posso imaginar o sentimento de mágoa e tristeza. Acredito que depois se torne difícil voltar a confiar nas outras pessoas, mas isso não justifica o comportamento deste marido para a esposa e muito menos justifica a decisão do tribunal em lhe dar razão. Desta forma, qualquer dia a mulher não pode partir um prato que leva um excerto de porrada.
Esta decisão só nos mostra que a sociedade apenas está a evoluir no que toca à tecnologia porque de resto parece que as pessoas estão a ficar cada vez mais retrogradas.
São pensamentos deste género que não deixam a sociedade avançar.
Sou a única a sentir falta daquele tempo que nos faz apetecer ficar em casa, no sofá com a mantinha sobre as pernas e uma bebida quente nas mãos?
Sinto falta de ouvir a chuva, sentir uma brisa fria na cara quando ando na rua, o cheiro da terra molhada, entre muitas outras coisas.
Sei que o Inverno não é a estação do ano mais desejada pela maior parte, mas eu sempre gostei. Sou a única a sentir saudades?
“E se eu falhar?” “O que tem? Só não erra quem não faz. Levantas a cabeça e continuas a dar o teu melhor” Vejo cada vez mais pessoas que não arriscam, não vão atrás do que querem. Porquê? Umas por preguiça, porque dá trabalho começar do zero. Outras pensam na crise económica e que não se podem dar ao luxo de falhar. A verdade é esta: a maior parte do mundo está estagnado. Então e a minoria que não está? A nós chamam de loucos. Mas se ser louco implica ir atrás do que queremos e lutar até conseguir, então que sejamos todos loucos! /p>
Situado na Avenida Sidónio País, junto ao Marquês de Pombal, este pequeno restaurante foi uma surpresa muito agradável.
O restaurante é pequeno e está sempre cheio (e consigo perceber porque razão). Pontos fracos: o atendimento, que foi um pouco demorado e as sobremesas que também não são nada de especial. O pão é excelente, feito no forno a lenha (é preciso dizer mais para se ficar já com água na boca?). Pedi uma pizza bolonhesa e tenho vos a dizer que foi das melhores pizzas que já comi (e sim, já estive em Itália!)
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Um restaurante que não aparenta ser nada de especial, mas que prova o contrário com a comida que serve no prato. Sim senhora, está no topo!
No fim de semana, fizemos uma escapadela até Albufeira e ficamos no hotel Vidamar Resort, na herdade dos Salgados. É um hotel 5 estrelas que tem tudo para oferecer, mas no entanto não é bem assim... Gostei da localização, não fica no centro de Albufeira e conseguimos evitar muita da confusão turística. Outro ponto a favor do hotel é o facto de ter um acesso privado até à praia dos Salgados. E os pontos a favor ficam-se por aqui... O hotel diz possuir três piscinas, no entanto temos 1 piscina para adultos (sempre cheia de crianças), uma piscina para crianças e uma terceira que só serve para molhar os pés (não considero aquilo uma piscina). Tive em regime de meia pensão e confesso que nunca comi tão mal como aqui. O hotel possui 3 restaurantes, comi no Ocean que serve as refeições em regime Buffet. O jantar foi um desastre, a comida, apesar do bom aspecto, não apresenta nenhum paladar. Desde as saladas, aos pratos principais até às sobremesas! Comi as piores azeitonas da minha vida, que não sabiam literalmente a nada (até as que compramos já embaladas no supermercado superam estas). Sucedeu-se prato de lasanha que foi todo para trás. Optámos por uns bifinhos de peru; não tinham qualquer tempero, mas foi ainda o que safou o jantar. Seguiram-se as sobremesas, onde havia mousse, cheesecake, gelado com toppings, entre outros. Gulosa como sou, provei um pouco de tudo e confesso que até o topping de chocolate que pus no gelado era intragável! Uma desilusão. Quanto ao pequeno almoço só se aproveita o pão e a máquina de bebidas (que até faz um leite com café bebível). Os quartos até são bons, não tenho muito a apontar. O secador do quarto não funciona correctamente, liguei para a recepção a dar conhecimento, mas não fizeram nada, nem sequer forneceram um secador que seria o comportamento adequado num hotel de 5 estrelas... Conclusão: este hotel foi uma desilusão. Tem tudo para ser um excelente hotel, mas não passa do nível medíocre. É triste ver como um hotel de 5 estrelas, cheio de turistas dos diversos cantos do mundo, representa desta forma Portugal, porque se isto é sinónimo de qualidade, então estamos muito mal...